Executivos da Oakberry e Boali comentam processos básicos para levar sua marca além das fronteiras no Summit de Expansão da ABF.
“Internacionalizar uma marca é muito mais do que abrir uma loja ou operação em outro país. É levar o propósito carregado de cultura brasileira e DNA para o mundo conhecer e apreciar”, afirmou Danubia Angel (Livo Company) no painel Internacionalização do Summit de Expansão da ABF, no Teatro Villa Lobos, em São Paulo.

Complementando a executiva, o advogado e Coordenador da Comissão de Expansão da entidade, Daniel Cerveira (Cerveira Advogados), reforçou que a internacionalização “é uma tendência natural do franchising brasileiro, mas alertou para a importância da preparação, como: As etapas iniciais, processos básicos, estratégias e plano jurídico precisam ser seguidos com cautela”, afirmou.
Com um foco no mercado, o controle da cadeia de produção e as conexões locais são fundamentais para Bruno Costa (OakBerry). Ele também destacou que o diferencial competitivo das marcas brasileiras no exterior está em levar valor atemporal aos consumidores. “Temos muita coisa no Brasil que é reconhecida mundo afora, mas é preciso saber como levar isso. Você não consegue chegar em outros países sem entender a base local do segmento em que pretende atuar”, afirmou.
Para Rodrigo Barros (Boali), o processo completo de expansão internacional exige paciência e resiliência. “Não acontece do dia para a noite. É algo que demora e precisa ser feito com cautela. O primeiro passo é proteger o negócio no Brasil, garantir a cultura organizacional e apoiar os franqueados locais”, afirmou.
Case Expansão: Market4U
Considerada uma marca jovem, a rede de minimercados autônomos é líder do segmento no Brasil. A empresa foi fundada em 2020 com o propósito de levar mais comodidade, tempo e segurança para as pessoas por meio do conceito de honest market dentro dos condomínios residenciais e comerciais.
Sandro Wuicik, um dos sócios fundadores, apresentou como a Inteligência Artificial (IA) colabora com a expansão da marca com o programa “IA em Ação”. Uma forma de antecipar toda a análise dos leads, qualificar e direcionar os melhores para o time de atendimento.
“É algo que permite o foco na estratégia, leads qualificados de forma inteligente e maior taxa de conversão para franqueados. Tivemos mais de 500 horas economizadas em atendimentos que não seriam convertidos em vendas”, contou.
Por fim, alertou que “não basta acelerar a expansão sem qualidade na operação”.
Fonte: Site ABF – Associação Brasileira de Franchising, 20 de agosto de 2025