Franquias devem estudar mercados não explorados e barreiras fiscais antes de internacionalizar a rede

Internalização da rede Levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) revelou que o ano de 2013 foi muito promissor, já que o setor de franquias faturou R$ 115 bilhões de reais e ganhou quase dez mil novos pontos de venda, gerando crescimento nacional de 11,9%. Este cenário propicia às franquias nacionais especularem sobre a internacionalização da rede.

Na visão da advogada do escritório Cerveira Advogados Associados, Larissa Rocha Magalhães, a internacionalização pode permitir à rede de franquia uma rápida expansão e tem grandes chances de ser um excelente negócio para franqueadora. “No entanto, como todo negócio, a internacionalização demanda o planejamento de forma consciente e com o domínio das regras e usos do comércio exterior”.

A especialista ressalta que a internacionalização de uma rede de franquias deve ocorrer de forma planejada, isto é, com estudo da concorrência ou dos mercados não explorados, bem como dos potenciais clientes da rede. “Outro fator importante é a verificação dos costumes e idioma do local a ser instalada a franquia, já que o produto ou o serviço a ser comercializado pode não ser “adaptável” àquele mercado”, orienta.

A advogada explica que o master franqueado será a figura que terá o controle da marca no país estrangeiro), na qualidade de empreendedor, terá que pagar royalties à franqueadora, dona da marca. “Neste caso, é de suma importância verificar as barreiras econômicas, fiscais, ou até mesmo barreiras que diz respeitam à lucratividade. Ou seja, é preciso ajustar os valores a serem cobrados de forma que o negócio se mantenha lucrativo à todos os envolvidos”.

E a escolha do máster franqueado pode ser uma determinante para o sucesso do negócio, orienta Larissa Magalhães. “Uma vez que ele será o representante da marca em solo estrangeiro e, portanto, terá de conhecer a marca e dominar todos os aspectos importantes para a internacionalização, tanto quanto a franqueadora, até mesmo porque terá de oferecer suporte aos seus próprios franqueados”.

Fonte: Site Agregario, 4 de novembro de 2014

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